sábado, 17 de julho de 2010

Verdades não ditas

É como se o livro estivesse aberto e eu não pudesse mais lê-lo.
Cada palavra perdendo seu sentido,
toda e qualquer frase sem o menor nexo.
O que antes parecia tão lindo e gracioso
hoje digo que seja apenas normal, rotineiro, quase banal.
E cada página que se vai
junto vai a magia de um amanhã
que parece que nunca existirá.
A palavra perfeito perdeu seu total sentido
e aquilo que um dia foi planejado agora serve de veneno
contra mim mesma.
A estrela que brilhava em meus sonhos
gradativamente
perde o brilho
e o que antes era apenas orvalho se tornou tempestade...

Agora vejo que as fadas não existem
e que sonhei...
Sonhei demais.

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