domingo, 18 de julho de 2010

Onde acaba...?

Chove... 
Lá fora...
E aqui dentro também...
Cheguei ao ponto em que a mínima chuva se transforma em riacho... 
Relâmpagos me assustam e os raios me estremecem... 
Eu, nômade do sentimento, simplesmente sigo a maré, apreensivo e ao mesmo tempo vigilante, rezando fervorosamente que “no fim da minha jornada” eu não me depare com uma cachoeira!
Sem um rumo exato, sem uma jangada, sem ao menos um “tronco amigo” para me apoiar... Meu destino: o incerto.
Se me perguntares se possuo ainda alguma esperança dentro deste corpo cansado e ensopado te respondo que a esperança ainda mora dentro de mim sim, que as vezes é a única que “grita” comigo, nesse exato momento uma das minhas únicas companhias. Quem é a outra? A força de vontade, que em muitas noites vela meu sono e me protege do frio. 
Vejo que o final da minha jornada se aproxima e em vez de tentar me levantar “bebo mais água”. O que me aguarda no final?

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