segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Bolha

Eu posso ver o mundo lá fora!
Ver as crianças felizes
correndo,
ver verdes pastos
e diferentes animais.
Deslumbrar o pôr-do-sol nas manhãs
e as noites enluaradas.
Do orvalho nas plantas
até o bater forte das ondas nas rochas.
Posso ver seu sorriso doce,
mas já não posso mais retribuí-lo...
Na bolha que criei
tudo é lindo de se ver,
as cores são mais vivas,
tudo é alegria,
tudo é espera,
tudo é ceder.
A cada dia a bolha aumenta
e menos posso retribuir teu doce sorriso.
Será que você não percebe o quão longe tudo se faz agora?
O quão frio é dentro da bolha...
Tenho medo do que o futuro reserva
para quando esta magnífica bolha parar de dançar com o vento
e estourar no chão...