sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Do alto de uma escada



Do alto de uma escada lateral
eu vejo (quase) tudo,
mas nem tudo me vê,
apenas o que tiver capacidade de observar.

E ver além!
Além das primeiras impressões,
além do que não é convencional,
muito menos o que da sociedade provém.

Mas eu não me importo
de não ser vista pela maioria.
E se perguntassem eu diria,
me faz bem tal anonimato.

Se eu pudesse do alto desta escada
manter-me presente sempre,
eu não diria mais nada,
seria eu realmente.

Utopia não é lugar de morar
e hora ou outra terei que descer.
Mesmo que seja inevitável se atormentar,
la em baixo se tem muita coisa a aprender. 

sábado, 21 de julho de 2012

Realidades


Damos valor as coisas,
quando verdadeiramente sentimos falta.
Essa falta que faz pensar
e abre os olhos da alma.

Damos valor ao que já tivemos
e por ventura hoje não temos mais.
A coisas pequenas
ou até mesmo fugaz.

Damos valor ao que não temos,
as coisas denominadas sonhos.
As vezes sonhos pobres,
as vezes sonhos do que não somos.

Damos valor aquilo
que um dia disseram bom sonhar,
valor a uma coisa imposta
nem ao menos vale a pena sustentar.

Não sei se dou valor a coisas “certas”,
as coisas que realmente importam.
Mas hoje, novamente, meus olhos se abrem
e logo decifro as novas imagens que se formam!

E você, “já acordou hoje?”

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Reinício



Ah, que saudade do meu “cantinho aconchegante”!
De todas as ideias nem tanto brilhantes,
que borbulham da minha mente
e terminam aqui!

Ah, que saudade das letras formando palavras,
da música que meus dedos fazem nas teclas,
dos traçados e retas,
que a caneta faz no papel...

Ah,
que saudade de escrever!!!